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Revisão e implementação de diretrizes clínicas para tuberculose e HIV nas prisões do Irã

Divulgação Científica

Internacional | Irã

Maio / 2013 – Março / 2014

Pessoa em privação de liberdade; Servidores penitenciários; 

Educação em Saúde; Prevenção de Doenças e Agravos; Comunicação em Saúde; Gestão do Trabalho em Saúde

Tuberculose; HIV/ Aids; Saúde Sexual

Prisão; HIV; tuberculose; implementação; diretrizes

Autores:

Behnam Farhoudi; SeyedAhmad SeyedAlinaghi; Payam Tabarsi; Minoo Mohraz; Raheleh Golrokhy; Marzieh Farnia; Mohammad Shahbazi; Ramin Alasvand; Bahman Ebrahimi; Jafar Esfehani and Mehrzad Tashakoriyan.

Do que trata a experiência?

Esta experiência tem o objetivo de divulgar um um artigo científico internacional realizado no contexto prisional do Irã. O trabalho apresenta os resultados da avaliação e implementação de diretrizes clínicas para diagnóstico, tratamento e serviço de cuidados para HIV e Tuberculose. Realizado de forma horizontal, a concepção das diretrizes foi realizada através de grupos de discussão que incluiu profissionais de saúde e outros trabalhadores da Grande Prisão do Teerã, local escolhido para a realização do trabalho. A experiência apresenta todo o processo de desenvolvimento e implementação das estratégias resultantes das diretrizes, além de apontar para os resultados práticos obtidos. É um relato que apresenta pistas para o desenvolvimento de processos de trabalho em equipe, em colaboração, a fim de prevenir e promover a saúde da população prisional.

Que motivos levaram à realização da experiência?

No Irã, a incidência de tuberculose na prisão pode ser até dez vezes mais alta em comparação com a população em geral. O mesmo acontece com a prevalência de HIV, estimada em aproximadamente 1.4% conforme pesquisas mais recentes.

Quais objetivos foram pensados?

Modificar e implementar Diretrizes clínicas para Tuberculose e HIV nas prisões, no Irã, tendo como base a busca ativa de casos e a avaliação da viabilidade das diretrizes após a implementação.

Qual o passo-a-passo da realização da experiência?

As diretrizes consistem de diferentes tópicos de abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e monitoramento da tuberculose e do HIV, bem como de treinamento de pacientes, acompanhamento após a liberação da prisão e, finalmente, a avaliação e o monitoramento dos programas.

 

Com a proposta de identificar problemas e limitações das diretrizes antes da implementação, a primeira atividade constou da realização de um grupo focal com a participação de profissionais da equipe de saúde e outros trabalhadores da Grande Prisão do Teerã. A atividade contou também com a presença do diretor executivo e um consultor especialista de projeto. As discussões conduzidas por um facilitador foram antecedidas pelo preenchimento de um questionário. Foram feitas perguntas e pequenas intervenções de modo a estimular a interação e participação de todos. Cada discussão foi gravada com a autorização dos participantes e posteriormente transcritas para a análise e ajustes nas diretrizes.

 

A Grande Prisão do Teerã conta com três unidades separadas. Todos os presos ao chegarem, passam por um período de quarentena nas unidades de recepção e identificação e somente depois são enviados para as unidades de acordo com as características legais de cada um. Assim, a implementação das diretrizes contou inicialmente com mudanças na infraestrutura de acesso. Tanto na fase de quarentena, quanto nas duas unidades foram realizadas ações de busca ativa de casos de HIV, por meio de exames e de testes. As diretrizes incluíram o treinamento de presos sobre transmissão de HIV e sintomas de Tuberculose. Em uma das unidades a estratégia incluiu a realização de busca ativa de casos pela equipe de saúde, enquanto na outra unidade, os presos que receberam formação sobre HIV e Tuberculose foram designados como comunicadores de saúde junto aos seus pares. Nos casos de identificação de testes positivos era iniciado o processo de atendimento, tratamento e acompanhamento pela equipe de saúde. As diretrizes incluíram ações junto a pessoas que terminavam o período de pena e eram liberadas da prisão. Houve também um acompanhamento de cuidados para prisioneiros libertados.

Quais foram os resultados?

As diretrizes foram implementadas com sucesso e tanto as atividades de busca ativa quanto as ações educativas tiveram resultados bastante positivos de diagnóstico de HIV e tuberculose, demonstrando a viabilidade da implementação de diretrizes na prisão.

Imprima a experiência:

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Aqui você poderá explorar histórias de natureza prática e científica, mas todas relacionadas às atividades do cotidiano da saúde prisional.

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