Não deixe a Tuberculose atrás das grades
Mural de Práticas
Nacional | Mato Grosso do Sul
Agosto de 2021 - atual
Pessoa em privação de liberdade; Familiares de pessoa em privação de liberdade; Servidores penitenciários
Promoção da Saúde; Educação em Saúde; Prevenção de Doenças e Agravos; Comunicação em Saúde; Competências em Saúde
Tuberculose
Tuberculose; prevenção; conscientização; saúde e informação
Autores:
Danieli Tinoco de Aquino; Rodrigo Aparecido de Carvalho; Cícero Alves Filho; Edilaine Cristina Alanis Amador; Daisy Zanoli.
Instituições parceiras
Divisão de Saúde/DASP/AGEPEN e Secretaria Municipal de Saúde de Ivinhema, Mato Grosso do Sul.
Do que trata a experiência?
Experiência realizada com internos do presídio de Ivinhema, Mato Grosso do Sul com intuito de promover roda de conversa para discutir prevenção e sintomas para diagnóstico precoce o combate e prevenção contra a tuberculose, foi desenvolvido de forma expositiva no ambiente prisional com profissionais capacitados. Conseguimos reunir uma quantidade específica de internos pelo menos um de cada cela, sendo orientados a repassar as informações adquiridas aos outros internos.
Que motivos levaram à realização da experiência?
É salutar que o ambiente prisional potencializa os riscos de contaminação da bactéria, sendo assim, torna-se primordial instruir os internos de forma que possam identificar os sintomas antecipadamente, contribuindo na redução ou eliminação dos contágios, sendo assim para evitar possíveis reincidência de registros de casos e contaminação, colocamos em prática o projeto.
Quais objetivos foram pensados?
Levar informações sobre a tuberculose: principalmente o diagnóstico precoce e tratamento de doenças, educação continuada dos internos, prevenção e combate a proliferação da tuberculose no ambiente prisional
Qual o passo-a-passo da realização da experiência?
Após diálogo com os servidores responsáveis pelos setores de saúde, psicossocial e direção da unidade, foram definidos os objetivos a serem alcançados. A partir desta decisão foi realizada reunião com a Secretaria Municipal de Saúde com intuito de ajustar e colocar em prática o projeto. Ficou definido os meios de comunicação que seriam utilizados, assim como quais profissionais estariam envolvidos, seguindo uma análise específica do público que abrange tanto os privados de liberdade quantos seus familiares.
Toda elaboração do projeto buscou adequar as informações de forma que fosse ministrada num único dia. Sendo assim, foi necessário estabelecer um profissional atuante no município responsável não apenas pela prevenção na Unidade Penal, mas também em toda cidade.
A ação foi realizada dentro do ambiente prisional, em primeiro momento conforme as condições estabelecidas, foi definido que a sala de aula da U.P comportaria todos os envolvidos, de maneira que pudessem ser adequados todos materiais alusivos referentes ao tema. Concomitantemente os recursos tecnológicos entre eles; projetor de slide e caixa de som contribuíram na compensação do tema associado aos demais recursos já descritos.
De forma complementar com objetivo de assistir não apenas os internos mas também seus familiares, foi organizado uma abordagem com a equipe local da unidade no dia estabelecido para visitação do interno, aproveitando o momento para compartilhar o conhecimento.
Quais os materiais utilizados nas ações?
Os materiais utilizados para a realização da ação, foi repassado a esta unidade advindos da Divisão de Saúde da Agepen DASP, sendo eles: Banner, panfletos, adesivos, canecas e material áudio/vídeo.
Quais foram os resultados?
A ação proporcionou impacto positivo, uma vez que os internos e seus familiares receberam orientações ante a prevenção e como proceder mediante ao aparecimento de sintomas contra a tuberculose. No presente momento a unidade possui apenas um reeducando em tratamento.
A partir dessa ação conseguimos compilar estímulos oriundos dos internos em busca de informações que impeçam suas contaminações, onde remete ao entendimento da continuidade das ações preventivas para evitar a propagação. Prova disso é o resultado visto e compartilhado com todos os presentes dos questionamentos e dúvidas levantadas pelos privados de liberdade.
Acredita que a experiência pode ser replicada em outros lugares?
Sim, escolas, órgãos públicos da saúde e em empresas privadas.