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O cuidado às pessoas privadas de liberdade com tuberculose e a educação permanente em saúde

Divulgação Científica

Nacional | Paraná

Outubro / 2014 – Fevereiro / 2015

Pessoa em privação de liberdade; Servidores penitenciários

Educação em Saúde; Gestão do Trabalho em Saúde

Tuberculose

Educação em Saúde; Gestão do Trabalho em Saúde

Autores:

Vanessa Cristina Neves Fabrini; Brígida Gimenez Carvalho; Fernanda de Freitas Mendonça; Maria Helena Dantas Guariente

Do que trata a experiência?

Este é o relato de uma pesquisa-ação desenvolvida com trabalhadores de enfermagem de uma Unidade Prisional do Paraná, por meio de oficinas de Educação Permanente em Saúde para reorganização do cuidado prestado às pessoas privadas de liberdade e com tuberculose. Num primeiro momento, os encontros realizados serviram para levantar os temas que subsidiaram a construção coletiva de um plano de trabalho. Nesta fase foram tematizados o trabalho em equipe, o acolhimento e a corresponsabilidade, além de discutidos aspectos atuais da doença e da prática de cuidado. Em um segundo momento, os encontros serviram para monitorar a proposta implantada, corrigindo falhas. O relato aponta para o caráter transformador da pesquisa-ação como instrumento de intervenção, possibilitando mudanças para os trabalhadores e para o cuidado às pessoas com tuberculose, e unindo campos do saber e da prática.

Quais objetivos foram pensados?

Descrever e analisar uma intervenção institucional que usou a Educação Permanente em Saúde como estratégia para reordenar o cuidado desenvolvido por uma equipe de enfermagem para detentos de uma Penitenciária Estadual do Norte do Paraná.

Qual o passo-a-passo da realização da experiência?

A experiência descrita parte de um qualitativo e descritivo que utilizou o método de pesquisa-ação. Esta estratégia tem como característica uma estrutura coletiva, participativa e ativa, que busca levantar informações, elaborar propostas de intervenções e promover transformações.

Deste modo, a pesquisa-ação foi realizada como atividade de produção de conhecimento e elaboração de uma proposta de intervenção para melhoria do atendimento ao preso com tuberculose. Ao todo compreendeu quatro fases distintas, sendo elas:

  • Fase exploratória: detectar o problema e o tipo de ação possível.

  • Fase de pesquisa aprofundada: o problema foi investigado por diversos instrumentos, discutidos e interpretados pelo grupo.

  • Fase da ação: difusão das ações levantadas, definição de objetivos alcançáveis por meio de ações concretas e discussão e definição de propostas negociáveis.

  • Fase de avaliação: fase de observação, de monitoramento da proposta implantada, de redirecionamento do rumo dos acontecimentos, além do resgate do conhecimento produzido no decorrer do processo.

Neste estudo, a pesquisa-ação foi articulada à Educação Permanente em Saúde, realizada por meio de sete oficinas com enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem – que embora tivessem os temas pré-determinados, podiam ser readequados conforme o desejo da equipe. Todos os encontros foram gravados e depois transcritos, preservando a identidade dos participantes.

Quais foram os resultados?

A Educação Permanente em Saúde mostrou ser a ferramenta apropriada para promover a discussão, entre os trabalhadores, sobre seu processo de trabalho, envolvendo a prevenção, controle e tratamento da tuberculose. Por meio de metodologias ativas, as oficinas foram os cenários em que, além de se discutir e enfrentar a problemática (o cuidado aos presos com Tuberculose) abordou-se também o trabalho em equipe.  Ao articular a pesquisa-ação à Educação Permanente em Saúde como estratégia para o enfrentamento do problema da tuberculose na instituição, foi possível ter como resultado algumas mudanças de práticas na equipe de enfermagem, sensibilizando a equipe para a readequação dos cuidados aos presos com tuberculose

Imprima a experiência:

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