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Ação "Prevenção e tratamento da Tuberculose"

Mural de Práticas

Nacional | Mato Grosso do Sul

Pessoa em privação de liberdade; Servidores penitenciários

Promoção da Saúde; Educação em Saúde; Prevenção de Doenças e Agravos; Comunicação em Saúde; Competências em Saúde; Gestão do Trabalho em Saúde

Novembro / 2020

Tuberculose;

Covid-19

Tuberculose; Conhecimento e prevenção

Autores:

Marines Conti Providel Savoia; Ana Renata Pessoa Machado Scucuglia; Naed do Carmo Pires; Natalia Ferreira Delgado; Creone da Conceição Batista

Instituições parceiras

Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN); Secretaria Municipal de Saúde (SESAU CAMPO GRANDE); Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS)

Do que trata a experiência?

Com o auxílio da segurança,  foi realizada a atividade nos pavilhões do Presídio de Transito (PTRAN) de Campo Grande, quando os internos estavam em seu horário de sol, as equipes  da saúde e do psicossocial realizaram a palestra “Prevenção e Tratamento da Tuberculose" , que foi realizada num único dia, com orientações, além da utilização de painéis e materiais educativos, com o propósito de conscientizar e orientar os internos a respeito da tuberculose.

Que motivos levaram à realização da experiência?

Visto a tuberculose é uma doença de alta recorrência dentro das instituições penais, sendo desta maneira uma temática relevante dentro da saúde pública como um todo, o trabalho teve como objetivo a prevenção e reconhecimento dos sinais e sintomas pela própria população carcerária.

Quais objetivos foram pensados?

Conscientização e reconhecimento precoce dos sintomas da doença pela população carcerária, desmistificando tratamento e preconceitos associados ao tema.

Qual o passo-a-passo da realização da experiência?

A ação foi pensada, a fim de orientar e conscientizar os internos, através de uma palestra onde seriam abordados a prevenção, tratamento ,detecção de sinais e sintomas exposição de mitos para sua dissolução, em uma linguagem acessível a população carcerária, a fim de que os mesmos se tornassem também agentes ativos no processo de sua saúde. Dessa forma, contamos com o apoio da Doutoranda em tuberculose e Enfermeira do Módulo de Saude, Wanessa Peres Bezerra, para a exposição da Palestra.    

O setor psicossocial e da saúde em ação conjunta com apoio do Módulo de Saúde,  realizaram no período da manhã e tarde, em 27 novembro de 2020, uma palestra  com o tema "Prevenção e Tratamento da Tuberculose", com a utilização dos painéis e a entrega de materiais educativos aos internos do presídio.

A metodologia utilizada levou em consideração o horário do sol, a fim de que todos os internos pudessem participar sem comprometer a segurança e os atendimentos de rotina, sendo escolhida a palestra, com o uso de microfone e caixa de som.

Conseguimos a participação de todos dos internos da Unidade, no quantitativo de 560 (quinhentos e sessenta) pessoas, total de custodiados na data do evento, que participaram ativamente, inclusive com questionamentos que foram respondidos, de imediato, pela equipe. 

Distribuímos materiais destinados aos servidores, que totalizam 48 (quarenta e oito), com a explanação educativa sobre prevenção e tratamento da tuberculose.

Após a ação, os painéis educativos foram afixados em locais estratégicos, de fácil visualização dos custodiados e servidores permanecem afixados até hoje.

Quais os materiais utilizados nas ações?

Utilização dos painéis contendo principais sintomas; tratamento; prevenção e a entrega de materiais educativos: canecas contendo ilustrações dos principais sintomas, canetas gravadas com o tema, cadernetas de anotações e agendas contendo guia ilustrado sobre tuberculose e pranchetas com ilustrações e orientações sobre a Tuberculose.

Quais foram os resultados?

Foi possível perceber diante da metodologia utilizada, participação ativa dos internos que acarretou, numa maior busca do setor de saúde, aumento na realização de exames para detecção da tuberculose e consequente busca de tratamento e diminuição de contágio.

Antes da experiência, no período anterior  de um ano, não havia nenhum caso detectado formalmente a partir da demanda dos internos, e um ano após a experiência, foi possível a detecção de 10 casos até a presente data, com posterior acompanhamento médico.

 Acredita que a experiência pode ser replicada em outros lugares?

Sim. Por ter tido resultados positivos no que tange a prevenção, detecção, tratamento em fase inicial, e consequente diminuição de contágio da tuberculose.

Imprima a experiência:

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